Histórico

A trajetória dos MOOCs (Massive Open Online Courses) começou em 2008 no Canadá com o curso "Connectivism and Connective Knowledge", idealizado por George Siemens, que fundamentou seu trabalho na teoria conectivista. Desde então, os MOOCs se destacaram na educação a distância (EaD) por oferecerem cursos gratuitos, sem processo seletivo e com a capacidade de atender a um grande número de estudantes por meio de plataformas online. Esses cursos diferenciam-se da EaD tradicional por suas especificidades, como autonomia, diversidade, abertura e interatividade, embora este último aspecto seja debatido entre estudiosos.

No contexto brasileiro, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, instituída pela Lei nº 11.892 de 2008, marcou um avanço significativo na interiorização e diversificação da educação profissional e tecnológica. Composta por 38 Institutos Federais, 2 Centros Federais de Educação Tecnológica, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 22 Escolas Técnicas vinculadas a universidades federais e o Colégio Pedro II, a Rede Federal tem um papel fundamental na democratização do acesso à educação de qualidade. Nesse cenário, os MOOCs emergem como uma ferramenta poderosa para ampliar esse acesso.

A oferta de MOOCs na Rede Federal começou com a plataforma TIMTec, fruto de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto TIM, visando ampliar as possibilidades de educação profissional e tecnológica a distância. No entanto, a plataforma TIMTec apresentou limitações em comparação ao Moodle, como poucas funcionalidades administrativas e possibilidades de customização, o que levou as instituições a buscar alternativas.

O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) destacou-se nesse contexto, começando a oferecer cursos online de extensão na plataforma Moodle em 2015. A partir de 2017, adotou os MOOCs, permitindo maior acesso e autonomia para os alunos, sem necessidade de tutoria. Essa transição foi fundamental para a democratização da educação, oferecendo cursos abertos e sem limite de inscritos, alinhados com a filosofia educacional de John Dewey.

A criação da plataforma Aprenda Mais pelo MEC, em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o IFRS, representou um avanço significativo. Iniciado em 2020, o projeto contou com reuniões entre Setec/MEC, IFRS e RNP para elaborar um plano de trabalho, resultando na publicação da Portaria nº 491 em 7 de outubro de 2021, que oficializou a plataforma. A Aprenda Mais visa disponibilizar cursos massivos da Rede Federal para a sociedade, com critérios específicos para a oferta de cursos, garantindo a qualidade e relevância dos conteúdos.

Desde seu lançamento, a plataforma Aprenda Mais tem sido essencial para a disseminação da educação a distância na Rede Federal, contando com assessoria pedagógica do IFRS e suporte técnico da RNP. Os cursos são selecionados por meio de edital de fluxo contínuo, assegurando a manutenção de altos padrões educacionais e o respeito aos direitos autorais. Essa iniciativa fortalece a missão da Rede Federal de promover a educação acessível e de qualidade, preparando alunos para o mercado de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do país.


Números que nos orgulham

Países em que estamos

159
Países em que estamos

Número de matrículas

3.066.994
Número de matrículas

Cursos disponíveis

295
Cursos disponíveis

Vídeos em Libras

810
Vídeos em Libras

Vídeos com transcrição para cegos

1.579
Vídeos com transcrição para cegos

Imagens descritas para cegos

1.715
Imagens descritas para cegos

Páginas de conteúdos 6.253
Páginas de conteúdos
*Fonte: Dados de setembro de 2024.
Last modified: Wednesday, 27 November 2024, 4:33 PM